
Bloodhound
Farejador nato
De triste, ele só tem a carinha. O Bloodhound é super amoroso.
Bloodhound
Apesar do que seu rostinho aparentemente cansado denuncia, o Bloodhound está longe de ser um cachorro preguiçoso. A verdade é que esse é um cachorro cheio de contradiçōes. Ele é determinado, mas não é briguento, dócil, porém teimoso. Ele é sensível, mas gosta de fazer as coisas do seu jeito. Além disso, ele tem um olfato super apurado e pode seguir trilhas por quilômetros, mas também gosta de tirar um bom cochilo. Por ser bastante amoroso, ele não é a melhor opção para quem busca um cão de guarda. Essa raça definitivamente não é para qualquer um: ele baba, tem um odor típico dos cães de caça e prefere seguir rastros mais do que qualquer outra coisa. Porém, se você souber lidar com isso, tenha certeza de que ele trará muita alegria para você e sua família.
História da raça
O Bloodhound foi desenvolvido e melhorado por monges da abadia de Santo Humberto, na região das Ardennes, na França. Ele foi introduzido na Inglaterra por Guilherme, o Conquistador. Nesse país, a raça se estabeleceu como Bloodhound. Sendo assim, os ingleses veem até hoje o Bloodhound como um cachorro nativo, mas ele é oficialmente reconhecido pela Fédération Cynologique Internationale como sendo de origem belga.
Após cerca de mil anos, durante a Revolução Francesa, a raça quase entrou em extinção no país. Com a fuga dos aristocratas, não havia trabalho para os cachorrros em caçadas. Já na Inglaterra, eles continuavam sendo apreciados, não só na caça, como também para rastrear pistas de ladrōes.
Ele era tão respeitado que houve uma época em que apenas seus rastreamentos eram considerados em tribunais. Durante um tempo, seu nome ficou manchado por causa de uma publicidade ruim, que dava a entender que a raça tinha sede de sangue humano, o que não poderia ser mais longe da verdade.
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