5 fatores que deixam o cão mais agressivo

Para começo de conversa, não custa lembrar que, como no caso de outras espécies, a agressividade é importante para a sobrevivência dos cachorros: para defender o território e os filhotes, para garantir a comida e a procriação. E é um aspecto multifatorial. A raça tem sua parcela de influência, mas, mais que algo determinado pela genética, um comportamento agressivo pode ser engatilhados pelo ambiente. A manifestação da agressividade por um pet também é influenciada pela maneira como ele foi criado e educado. Veja o que pode contribuir para isso e o que deve ser evitado. Consulte um especialista em comportamento se necessário.
1. Falhas na sociabilização
Já viu cachorro que implica só com criança? Ou que não vai com a cara de pessoas com barba? Isso geralmente está relacionado à falta de exposição a essas características ou a uma experiência negativa com elas. Pois, quanto mais variada a quantidade de estímulos, ou seja, o contato positivo com pessoas de todos os tipos, cachorros de diversas raças e outros animais, menos agressivo (e seletivo) será o pet. Mas a sociabilização bem feita, enquanto o animal ainda é filhote, evita a maior parte dos problemas de agressividade.
2. Criação sem limites
Segundo os especialistas, a educação correta envolve mais que dar amor e carinho. Muita gente atende todas as vontades do cachorro, deixando que assuma totalmente o comando do espaço. Aí ele reage de forma possessiva em relação a pessoas e objetos ou em situações de frustração, sem responder aos comandos do tutor. É preciso estabelecer regras firmes – o que não significa punir o animal. Assim como mimos e mordomias, os castigos também têm efeito negativo.
3. Situações de medo
Um cão pode rosnar, mostrar os dentes e atacar justamente por estar se sentindo acuado. Quer dizer, por trás de um comportamento agressivo às vezes há um cachorro com medo. Mas nesse caso, é importante identificar o que origina esse medo ou sensação de acuamento.
4. Solidão
Deixar o animal sozinho por períodos prolongados aumenta a sensação de insegurança e pode estimular um comportamento reativo. Entretanto, não se deve ignorar ainda a possibilidade de que, como aponta um estudo recente da Universidade de Zaragoza, na Espanha, a agressividade seja um sintoma de depressão canina.
5. Pós-parto
Por mais dócil que seja uma cadela, nessa situação ela pode reagir de forma agressiva. Inclusive sem deixar que ninguém se aproxime dos filhotes. Por isso, procure respeitar o momento e manter o ambiente calmo, permitindo que ela descanse.
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